Diferença entre plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos
- CVS Terapia
- 21 de set. de 2023
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Primeiro, vamos esclarecer o que significa o termo Fitoterapia. Esse nome foi dado ao método terapêutico que faz uso de medicamentos à base de plantas ou de derivados vegetais, que têm origem no conhecimento e no uso popular. Essas são as plantas que chamamos de "medicinais".

Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada N°26, de maio de 2014, da ANVISA, plantas medicinais são qualquer espécie vegetal, cultivada ou não, empregada com fins terapêuticos. Elas podem estar na forma fresca ou seca, inteira ou em partes.
Entretanto, esses chás e infusões que fazemos em casa, não devem ser tomados indiscriminadamente porque as plantas liberam princípios ativos, fitoquímicos e outras substâncias na água, que podem causar interações entre este medicamento e algum outro medicamento que a pessoa esteja tomando, ou entre o medicamento e algum alimento, causando efeitos nocivos no organismo. Então, o natural pode fazer mal, sim.
Chás, infusões ou fitoterápicos devem ser sempre indicados por um(a) fitoterapeuta ou profissional habilitado(a). Esse é o(a) profissional que vai analisar seu caso e fazer a indicação correta só para você.
Já quando a planta medicinal passa por um processo de manipulação em laboratório para se obter um medicamento, o resultado é o remédio fitoterápico. O processo de manipulação em farmácias autorizadas evita contaminações por micro-organismos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso.
Podem se apresentar na forma de extrato, óleo fixo ou volátil, cera, cápsulas, entre outros. Além disso, são classificados em simples, quando provém de uma única espécie vegetal, ou composto, quando é proveniente de mais de uma espécie.
E esses medicamentos também devem sempre ser indicados por fitoterapeutas ou profissionais habilitados(as).
E, lembre-se: a Fitoterapia não substitui o tratamento médico tradicional, ela complementa esse tratamento. Portanto, nunca pare de tomar os remédios receitados pelo seu(sua) médico(a) sem antes conversar com ele(a)!
Cuide-se bem!
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